Tiquinho Soares não tem o hábito de falar aos microfones, mas após a maior conquista da carreira, no último sábado, no Monumental, quebrou o seu próprio protocolo. O artilheiro do time em 2023 viveu o maior baque da carreira no mesmo ano em que se torna campeão da Libertadores: a perda do pai, há quase seis meses.
O atacante, apesar de não repetir o bom momento da temporada passada por atravessar algumas lesões e problemas pessoais com a perda do seu maior ídolo, segue como um símbolo do "novo Botafogo". Constantemente se ouve nas arquibancadas a música adaptada para ele, e o pedido para que entre em campo.
A conquista inédita da Libertadores ainda soa entranho para ele. Doze meses depois do fim de 2023 catastrófico para os alvinegros, ele celebra o maior feito como um divisor de águas.
Com 50 jogos da temporada, ele entrou em campo em 13 da Libertadores - fez um gol e serviu os companheiros três vezes. Para ele, o grande diferencial do time para alcançar a maior glória é a união e ausência de vaidade.
- O elenco de 2023 era um grupo muito bom, grupo de guerreiros e pessoas de bem. As pessoas que chegaram só acrescentaram ao que a gente já tinha, um vestiário bom, não tem mimimi, nunca teve sequer uma brigazinha. Aqui todo mundo corre, se doa e não tem vaidade. Muito feliz, não sei explicar, só vai cair a ficha depois.
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