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O senador Jaques Wagner (PT) minimizou a possibilidade de Angelo Coronel (PSD) romper com o grupo político governista na Bahia para as eleições estaduais de 2026. Durante entrevista para a rádio Metropole na manhã desta segunda-feira (20), Wagner citou a relação próxima com o colega e demonstrou confiança na manutenção da aliança.

“Não, sinceramente, eu acho que não. Eu mesmo me dou muito bem com o Coronel, com Eleusa, com os filhos, com o deputado federal e estadual. Tem também a relação dele com Otto”, afirmou Wagner, referindo-se ao senador Otto Alencar, presidente estadual do PSD.

Wagner também rebateu especulações sobre divisões internas no grupo político, mencionando que as discussões sobre possíveis candidaturas ainda estão em estágio inicial e que acredita na capacidade de entendimento entre os aliados.

“Se da outra vez reclamaram que o anúncio de Jerônimo [Rodrigues, governador da Bahia] foi muito em cima da hora, essa possibilidade – que, aliás, não foi anúncio porque quem vai anunciar é Jerônimo quando isso couber – eu estava discutindo possibilidades. Mas, se isso vier a acontecer, acredito muito na capacidade de entendimento do grupo. Vai ser um estica e puxa normal. Não sei qual o resultado final, mas não acho que vai haver racha, nem do Coronel, que já tem uma história construída com o grupo.”

O senadordeclarou que o objetivo principal é manter a unidade da base aliada para formar uma chapa competitiva em 2026. “Eu acredito que a gente vai achar um caminho de equilíbrio para montar uma chapa forte e ganhar a eleição de 2026. Aí está todo mundo crescendo junto.”

Ao comentar o papel estratégico da Bahia no cenário político nacional, o senador lembrou a relevância do estado como o quarto maior colégio eleitoral do país e a expressiva vantagem que o grupo petista tem conquistado nas urnas locais.

“Aqui na Bahia, somos o 4º maior colégio eleitoral do país. Não é brincadeira. Na última eleição demos uma vantagem de mais de 4 milhões de votos ao presidente Lula e, das outras vezes, também fizemos diferença. Temos plena consciência do peso que a Bahia tem nesses processos.”


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